Actualidades Investigativas en Educación ISSN electrónico: 1409-4703

OAI: https://www.revistas.ucr.ac.cr/index.php/aie/oai
Fatores que influenciam o uso do Quadro Interativo Multimédia (QIM): Um estudo no norte de Portugal
PDF

Palabras clave

tecnologia educativa
educação
docentes
educational technologies
education
teachers

Cómo citar

Lopes, N., Escola, J., & Raposo-Rivas, M. (2018). Fatores que influenciam o uso do Quadro Interativo Multimédia (QIM): Um estudo no norte de Portugal. Actualidades Investigativas En Educación, 18(3). https://doi.org/10.15517/aie.v18i3.34303

Resumen

Por força do tempo em que vivemos, é imperativo que a escola apanhe o “TGV” das Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação, pois com elas são promovidos novos métodos e estratégias de ensino e a adaptar-se aos novos interesses/necessidades dos alunos. O Ministério da Educação português, sensível a esta nova realidade de adaptação constante aos desafios de uma sociedade tecnológica, tem feito um esforço para dotar as escolas de tecnologias adequadas aos tempos em que vivemos, nomeadamente instalando Quadros Interativos Multimédia (QIM) nas salas de aula. Neste artigo apresentam-se alguns resultados do estudo realizado sobre “o cosmos” do QIM nas escolas do ensino básico do Norte de Portugal. Seguindo uma metodologia mista, com finalidade exploratória e descritiva, o objetivo foi mostrar os fatores que estão a condicionar a integração e o uso do QIM nas salas de aula. Para isso, aplicaram-se dois questionários, um a 45 diretores e outro a 1471 professores, pertencentes a 117 agrupamentos escolares (52,94% da população). Os resultados mostram que nem a idade dos professores, nem o ano de escolaridade influenciam o uso do QIM, mas pelo contrário a disciplina que se leciona condiciona o seu uso. Conclui-se que, na perspectiva dos diretores e professores, a Matemática (75,4%), o Português (39,4%) e Estudo do Meio (28,8%) são as áreas curriculares mais adequadas para a integração curricular do QIM.  


Resumen: Por exigencia del momento en que vivimos, se impone que la escuela tome el “tren de alta velocidad” de las Nuevas Tecnologías de Información y Comunicación, pues con ellas se potencian nuevos métodos y estrategias de enseñanza, y a adaptarse a los nuevos intereses y necesidades del alumnado. El Ministerio de Educación portugués, sensible a esta nueva realidad de adaptación constante a los desafíos de una sociedad tecnológica, ha realizado un esfuerzo por dotar a las escuelas de tecnologías adecuadas a los tiempos en que vivimos, particularmente instalando Pizarras Digitales Interactivas (PDI) en las aulas. En este artículo, se presentan algunos resultados del estudio realizado sobre “el universo” de las PDI en las escuelas de enseñanza básica del Norte de Portugal. Con una metodología mixta y finalidad explotatoria y descriptiva, su objetivo es averiguar qué factores están condicionando la integración y uso de las PDI en las aulas. Para ello, se aplicaron dos cuestionarios a 45 directores y 1471 docentes pertenecientes a 117 agrupamientos escolares (52,94% de la población). Los resultados muestran que ni la edad de los docentes, ni el año de escolaridad influyen en el uso de la PDI; sin embargo, la materia que se imparte condiciona su uso. Se concluye que, desde la óptica de directores y dicentes, Matemáticas (75,4%), Portugués (39,4%) y Conocimiento del Medio (28,8%) son las áreas curriculares más apropiadas para la integración curricular de la PDI.

https://doi.org/10.15517/aie.v18i3.34303
PDF

Citas

Bardin, Laurence. (2006). Análise de conteúdo (L. de A. Rego & A. Pinheiro, Trads.). Lisboa: Edições 70. (Obra original publicada em 1977).

Becta ICT Research. (2003). What the research says about interactive whiteboards. Coventry: Becta.

Becta ICT Research. (2006). Teaching interactively with electronic whiteboards in the primary phase. Recuperado de http://www.edubcn.cat/rcs_gene/9_teaching_interactively_whiteboards.pdf

Bell, Mary Ann. (2002). Why use an Interactive whiteboard? A baker’s dozen reasons! Teachers, net Gazette, 3(1). Recuperado de http://teachers.net/gazette/JAN02/mabell.html

Briggs, Asa e Burke, Peter. (2004). Uma história social da mídia: de Gutenberg à Internet. Rio de Janeiro: J. Zahar.

Coutinho, Clara. (2005). Percursos da Investigação em Tecnologia Educativa em Portugal – uma abordagem temática e metodológica a publicações científicas (1985-2000). Braga: I.E.P.- Universidade do Minho.

Escola, Joaquim; Gomes, Anabela e Raposo-Rivas, Manuela. (2016). Integração das tecnologias da informação e comunicação no ensino português: um estudo de caso múltiplo. UT. Revista de Ciències de l’Educació, (2), 52-69. Disponível em: https://revistes.urv.cat/index.php/ute/article/view/656

Esteves, Joana e Lencastre, José Alberto. (Septiembre, 2013). Criação de Recursos Didáticos para Quadros Interativos Multimédia. Atas do XII Congresso Internacional Galego- Português de Psicopedagogia (CD ROM). Braga, Portugal: Universidade do Minho.

Evans, Terry. (2002). Uma revisão da educação superior a distância: uma perspectiva Australiana. In I Congresso de Ensino Superior à Distância. Petrópolis. Anais. Petrópolis: ESud.

Ferreira, Cláudia Fernandes. (2010). O uso do QIM nas aulas de língua estrangeira como elemento motivador. (Dissertação de Mestrado). Porto: Universidade do Porto.

Ferreira, Pedro Manuel Pimenta Gonçalves. (2009). Quadros interactivos: novas ferramentas, novas pedagogias, novas aprendizagens (Dissertação de Mestrado). Universidade do Minho, Braga, Portugal.

Folhas, Rute Cármen Reis Lopes. (2010). Formação de professores de ciências sobre Quadros Interactivos em regime de bLearning (Dissertação de Mestrado). Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal.

Gardner, Howard. (1999). O Verdadeiro, o Belo e o Bom. Rio de Janeiro: Objetiva.

George, Darren, and Mallery, Paul. (2003). SPSS for Windows step by step: A simple guide and reference. 11.0 update (4th ed.). Boston: Allyn & Bacon.

Guimarães, Daniela e Carvalho, Ana Amélia. (2012). Formação de professores em quadros interativos Multimédia: um estudo de caso no centro de formação de Associação de escolas de Sousa Nascente. In: II Congresso Internacional TIC e Educação. Lisboa: Universidade de Lisboa. Disponível em: http://ticeduca.ie.ul.pt/atas/pdf/122.pdf

Jonassen, David. (2007). Computadores Ferramentas Cognitivas. Desenvolver o pensamento crítico nas escolas. Porto: Porto Editora.

Lee, Mal. (2010). Interactive whiteboards and schooling: the context. Technology, Pedagogy and Education, 19(2), 133-141. Doi https://doi.org/10.1080/1475939X.2010.491215

Lopes, Natália. (2015). Quadro Interativo Multimédia: A Nova Janela para a aprendizagem no Ensino Básico – presença, usos e metodologias no Norte de Portugal (Tese de Doutoramento). Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal.

Lopes, Natália, Escola, Jacinto e Raposo-Rivas, Manuela. (2015). O QIM como recurso no ensino básico do norte de Portugal: Estudo de boas práticas. UT. Revista de Ciències de l’Educació, (2), 7-26. Disponível em: http://goo.gl/g6Av7U

Lopes, Natália, Escola, Joaquim e Raposo-Rivas, Manuela. (2016). Quadro interativo multimédia: a integração na escola da nova janela para o mundo. En Joaquim Escola, Manuela Raposo-Rivas, Paula Aires y María-Esther Martínez-Figueira (coord.), Experiencias de investigación e intervención educativa con las TIC (pp. 45-56). Almería: Procompal.

Pardal, Luís A. e Correia, Eugénia. (1995). Métodos e técnicas de investigação social. Lisboa: Areal Editores.

Prensky, Marc. (2001). Digital natives, digital immigrants. In the Horizon, vol.9, nº5.

Quivi, Raymond e Campenhoudt, Luc Van. (2003). Manual de investigação em ciências sociais (3ª ed.). Lisboa: Gradiva.

Raupp, Fabiano Maury e Beuren, Ilse Maria (2004). Metodologia de Pesquisa Aplicável as Ciências Sociais. In Ilse Maria Beuren (coord.), Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática (2a. ed., pp. 76-97). São Paulo: Altas.

Rocha Silva, Cristiane, Christo Gobbi, Beatriz, e Adalgisa Simão, Ana. (2005). O uso da análise de conteúdo como uma ferramenta para a pesquisa qualitativa: descrição e aplicação do método. Organizações Rurais & Agroindustriais, 7(1), 70-81.

Silva, Bento. (2001). A tecnologia é uma estratégia. In Paulo Dias e Varela de Freitas (org.). Actas da II Conferência Internacional Desafios 2001 (pp. 839-859). Braga: Centro de Competência da Universidade do Minho do Projecto Nónio.

Smith, Anna. (1999). Interactive whiteboard evaluation. MirandaNet,1999. Recuperado de https://mirandanet.ac.uk/blog/2015/01/13/interactive-whiteboard-evaluation/

Spínola, Teresa Maria Gomes. (2009). A utilização do quadro interactivo multimédia em contexto de ensino e aprendizagem Impacte do projecto “O Quadro interactivo multimédia na RAM” (Dissertação de Mestrado). Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal.

Vicente, Cristina Martins e Melão, Nuno Filipe. (2009). A adopção do quadro interactivo pelos professores de matemática do 3º CEB: um estudo empírico nas escolas da Guarda. Educação, Formação & Tecnologias, 2(2), 41-57. Disponível em: http://eft.educom.pt

Comentarios

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.